As reflexões que farei a seguir se baseiam no documentário “Sal da Terra” (2015), produzido pelo cineasta Wim Wenders e por Juliano Ribeiro Salgado em comemoração aos quarenta anos de carreira do fotógrafo brasileiro Sebastião Salgado.
Minha proposta é estabelecer um paralelo entre a experiência emocional vivida por Salgado, e que nós vamos conhecendo por meio do que ele escolhe fotografar, e o que acontece em um processo de análise. Em ambos os casos, penso que o que está em jogo não é a capacidade de ver, o que fazemos com o órgão do sentido (olho), mas a condição interna de se enxergar ou não aquilo que vemos.


No final de semana passado corri ao cinema para assistir “Shame” (vergonha em português), com direção de Steve McQueen.
Durante a estréia da terceira parte da saga Crepúsculo, Eclipse, li no jornal depoimentos de adolescentes que contavam terem assistido aos filmes da saga mais de trinta e cinco vez. No cinema não foi diferente: salas lotadas com gente de todas as idades, ao contrário do que se poderia pensar de um filme “tipicamente adolescente”. 