A configuração familiar especifica de cada sujeito e o casal parental internalizado que compõe a personalidade de cada um são elementos centrais à Psicanálise.
Nesse sentido, quando um sujeito busca análise, o trabalho analítico será povoado não somente pelas fantasias inconscientes do paciente, expressas no par analítico, mas sobretudo por suas tramas inconscientes transgeracionais, algo que, ao mesmo tempo, o constitui e o transcende.
Sendo assim, um dos trabalhos do analista é ajudar o paciente a conhecer e a nomear repetições familiares inconscientes que vêm sendo transmitidas de geração em geração, aprisionando os sujeitos envolvidos.
Além disso, sabemos que a família vem sofrendo grandes transformações nas últimas décadas. Ela se tornou mais variada em sua forma e muito mais complexa do que a família da época de Freud.
Atualmente temos uma infinidade de configurações familiares, cada qual com sua dinâmica e especificidade. Dentre elas, podemos citar as famílias monoparentais, as recompostas e as homoparentais.
Por todos estes motivos, considero de extrema importância uma jornada como esta cuja proposta é colocar o casal e a família no divã.
Por isso, vale a pena participar!
Para maiores informações sobre a jornada, acesse: http://www.sbprp.org.br/sbprp/eventos.asp?categoria=23