Costumo receber muitos e-mails de estudantes de psicologia e de pessoas que têm interesse na área me perguntando como é atuar como psicólogo. Desta forma, achei que seria relevante produzir um texto sobre o tema e para isso vou me basear em algumas percepções que pude ir acumulando durante os meus anos de experiência como docente em cursos de psicologia.
Continuar lendo Reflexões sobre a escolha pelo curso de psicologia.

As ideias contidas neste texto são fruto de uma série de reflexões que pude fazer ao longo da semana passada e que foram motivadas pelo suicídio do ator Walmor Chagas e pelo filme francês “Amor”, de Michel Haneke, em exibição nos cinemas.
Para iniciar minhas reflexões sobre a liberdade inspiro-me no pensamento incrível proferido por Nelson Mandela, homem que lutou bravamente pela liberdade na África do Sul, ao ser preso: “Vocês podem tirar tudo de mim. Menos a minha liberdade de pensar”.
Não precisamos fazer muito esforço para perceber, com a proximidade das datas de Natal e Ano Novo, o predomínio nas pessoas de um funcionamento que chamamos na Psicanálise de estado maníaco. Explico-me. Segundo
Minha motivação inicial para escrever este artigo se deve ao fato de haver, sobretudo em nossa cultura atual, um grande silenciamento ou, no mínimo, certo mal-estar quando o assunto é
Quantas vezes ele não foi e não avisou. Ou simplesmente ligou dando uma desculpa esfarrapada. Quantas vezes não retornou a ligação.
A configuração familiar especifica de cada sujeito e o casal parental internalizado que compõe a personalidade de cada um são elementos centrais à Psicanálise.
Antes de iniciar minhas reflexões, gostaria também de comentar que este texto foi suscitado pelo ótimo encontro que tivemos no evento “Psicanálise e Universidade”, ocorrido em Ribeirão Preto no final do mês passado (26 de maio). Neste encontro, que foi muito frutífero para mim, havia um “discurso comum” de todos os participantes que era o incômodo frente à uma visão de homem mecanizada, fragmentada e organicista muito disseminada pela Psiquiatria e pela cultura atual em geral. Como possibilidade de luta e resistência, todos eles apresentaram a Psicanálise como proposta para humanizar o contato de estudantes de medicina, psicologia e áreas afins com seus pacientes. Enfim, para humanizar o humano…